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O que há em Puma Punku afinal ?

Punma Punku se tornou conhecido graças aos teóricos dos antigos astronautas, que afirmaram que o trabalhos nas pedras seria impossível usando ferramentas da época, e que, portanto, Puma Punku poderia ter sido construída por alienígenas. Já os céticos afirmaram que há evidências do uso de ferramentas rústicas nos arredores das ruínas e que a rocha é, na verdade de um tipo fácil de esculpir. Mas o que uma pesquisa equilibrada dessas ruínas poderia revelar? Por que Puma Punku foi construída? Quem construiu? Como? Qual o tipo dessa rocha afinal? De um tipo impossível de esculpir com formões? Essas perguntas são consideradas no artigo que se segue.

   A primeira coisa que eu persebi nesse debate entre fortianos e céticos é que nenhum dos lados apresentam provas concretas de suas teorias. Por in-

crível que pareça,  ou talvez nem tanto,  os cientistas convencionais  parecem interpretar as evidências de forma ainda mais irrefletida que os teóricos

dos antigos astronautas! Pelo menos, os teóricos dos antigos astronautas apresentam suas idéias como hipótese, na maioria das vezes.

   Há, nos cientistas convencionais, a velha mania de intepretar o desconhecido assumindo que esteja dentro do que é conhecido. A velha Navalha de

Ockham. A hipótese mais simples frequentemente se mostra falha, ao contrário do que preveu Guilherme de Ockam; mesmo assim esse pensamento

ainda permeia na doutrina científica.

   É comum, nas redes sociais, o tema "desmascarando os antigos astronautas", onde se mostra Puma Punku de uma maneira aparentemente mais só-

bria. Eu concordo que a hipótese dos antigos astronautas não deve ser encarada como se fosse um fato, além de que carece de evidências tangíveis.

Não pretendo  nesse artigo,  defender os teóricos dos antigos astronautas.  Pretendo mostrar  como a ciência cética é desesperada para negar o desco-

nhecido, informações que desetruturariam boa parte do pensamento científico atual. Seriam essas "defesas" da sobriedade científica realmente razoá-

veis? Será que não temos que começar a, pelo menos, admitir que algo diferente do comum aconteceu em Puma Punku?

   Existem tantos aspectos envolvidos no debate,  concernente  a quem,  a quando,  a como...  só podemos analisar em detalhes o que cada lado afirma

sobre Puma Punku, analisar onde cada lado erra, onde cada lado acerta. Aí buscarmos filtrar as evidências mais sólidas.

 

    Puma Punku para os Teóricos do Antigos Astronautas

 

  

   Os teóricos dos antigos antronautas afimam que Puma Punku contém pedras megalíti-

cas de diorita  cinza e granito.  Tais materiais são incrivelmente duros,  principalmente a

diorita. Assim eles afirmam que não se pode explicar de forma  convencional como deta-

lhes tão precisos foram esculpidos nessas pedras, usando tecnologia primitiva.

   Eles também  discordam  das  datas  estimadas  pelos arqueólogos convencionais,  afir-

mando que  Puma Punku foi reconstruída  diversas vezes pelos nativos mas  que a cons-

trução original poderia ter ocorrido a uns 10 000  anos atrás ou mais.  Brien Foerster, um

pesquisador das ruínas de Puma Punku afirma que o complexo de construções de Tiwa-

naku podem ser dividas  em pelo menos três períodos,  segundo as diferenças estilísticas

das ruínas:  As construções originais,  que ele chama de período  Puma Punku;  constru-

ções posteriores de uma civilização intermediária,  que ele chama de período Tiwanaku;

e as construções relacionadas à civilização humana que acredita-se  ter vivído em  Tiwa-

naku, há 3 000 anos.

   Posteriormente,  a civilização Aymara se estabelceu no local e esta teve contato com os

exploradores.

   Eles teorizam  que o primeiro período  foi habitado  por alinígenas  que usaram  Puma

como plataforma de aterrissagem/decolagem  com interesses de mineração.  Alguns pes-

quisadores  apontam  evidências  como valas de  mineração nas proximidades.  Também

relacionam  Puma Punku com a civilizaçao suméria, apresentando artefatos encontrados

no local.  Assim,  concluem que a civilização alienígena de  Puma Punku,  poderia ser os

Anunaki, uma civilização de outro mundo presente na mitologia suméria,  que procura-

va por ouro em nosso mundo.

 

      Puma Punku para os céticos

   Já os arqueólogos convencionais acreditam  que  Puma Punku foi um templo constru-

ido para causar experiências esprirituais a peregrinos,  ou como representação  arquite-

tônica de algum conceito geográfico ou cosmológico:  uma representação  simbólica do

centro do mundo, segundo Alexei N Vranich ("Interpreting  the meaning  of ritual spa-

ces: The temple complex of Pumapunku, Tiwanaku, Bolivia"  (January  1,  1999)).  O ar-

queólogo W. H. Isbell, especula que a parte mais antiga de  Puma Punku  fora construí-

da entre 535 a 600 E.C.  (Era Comum, ou Depois de Cristo (d.C.)).  Ele concluiu isso por

meio de testes de carbono 14.

   Quanto ao material das rochas esculpidas,   os céticos,   em  vídeos  que  intencionam 

'desmascarar os  antigos astronautas',  afirmam  que é mentira que  as  rochas de  Puma

Punku sejam de diorita e granito. Afirmam que as rochas são arenito e andesita, rochas

mais fáceis de esculpir. Eles também afirmam  que o polimento  das rochas fora  conse-

guida por meio de técnicas primitivas semelhantes às dos egípcios: esfregando areia na

escultura por meio de pedras.  Também afirmam  ser  perfeitamente possível alcançar a

precisão geométrica  observada em  Puma Punku  com  ferramentas simples,  como um

esquadro. Por fim,  afirmam encontrar evidências desse trabalho  nas  arredores de  Pu-

ma Punku: ferramentas e pedras cortadas.

   Quanto ao peso das pedras eles afirmam que os teóricos dos antigos  astronautas exa-

geram na medida. Enquanto Von Daniken afirma que pesam até 800 toneladas,  os céti-

cos afirma que a maior rocha pesa "apenas" 130 toneladas.

 

  

Giorgio A. Tsoukalos - Um dos principais teóricos dos antigos astronautas. Foi o editor da extinta revista Legendary Times. Atualmente apresenta o programa In Searsh of Aliens e ainda faz participaçõs no programa Ancient Aliens.

Jason Colavito - Escritor e um dos críticos da teoria dos antigos astronautas.

      Problemas em ambos os lados da discussão

 

   Muitas das falhas  na teoria dos antigos  astronautas são  apontadas pelos  seus críticos céticos.  Realmente, Von Daniken  exagerou no peso das ro-

chas. A maior pedra de Puma Punku pesa comprovadamente 131 toneladas. E claro todo o resto da teoria é exagerado.  Além de serem altamente es-

peculativos, apresentam hipóteses extraordinárias  que não podem evidenciar de forma convincente. Mas, segundo Von Daniken, suas intenções são

apenas questionar. E por mais entusiasmados que sejam os teóricos dos antigos astronautas quase sempre apresentam suas especulações como hipó-

teses, usando muito o termo "e se...".

   Diferente do que eu observo em seus críticos, que parecem apresentar suas teorias como se já fossem fatos comprovados.

   Buscam, por exemplo, esconder de seus leitores a tamanha  imprecisão dos seus métodos de datação.  O grande problema  da  datação por carbono

14 é: o que foi utilizado como amostra? Pedras? Não se usa rochas para datação de carbono 14, pois o princípio de deteriorização do carbono se apli-

ca apenas a materiais orgânicos. Se foi encontrado algo orgânico no sítio aí temos outro problema:  o local foi contaminado  por diversas culturas por

eras! Além de haverem identificado três culturas que se estabeleceram próximo  a  Puma Punku,  o sítio tem sido saqueado desde que alguém se deu

conta do local! Levando em conta esses fatores é muito irrefletido, como disse anteriormente, usar a falácia do carbono 14.

   Os críticos também fazem uso, de forma manipulativa, do fato de que houveram três  eras  de colonização  das proximides de  Puma Punku,  isto é

Tiwanaku. Cada cultura reconstruiu o local e esculpiu  seus próprios blocos megalíticos.  E quando críticos  querem argumentar que  Puma Punku  é

mais recente do que afirmam os teóricos dos antigos astronautas, eles usam como exemplo,  obviamente,  as construções da  cultura  mais recente.  É

claro que os construtores mais recentes de Puma Punku usaram ferramentas comuns, de fortes ligas metálicas, como as ferramentas encontradas nos

arredores das ruínas. Mas não há como determinar de que era cultural essas ferramentas  vieram,  só podemos afirmar que eram das épocas mais re-

centes, onde já se tinham um conhecimento avançado na fusão de metais.

  E há um problema para ambos os lados: o material das rochas. Enquanto os fortianos afirmam que o tipo da rocha é diorita e granito os céticos afir-

mam que é arenito e andesita. Mas o fato é que os quatro tipos de rocha estão presentes nas ruínas de  Puma Punku!  As bases ou o  "chão"  de Puma

Punku, as rochas mais pesadas, são de arenito vermelho, e as paredes, hoje caídas, são de diorita.  (The  Enigma de Tiwanaku e Puma Punku:  a Visi-

tor's Guide, por Brien Foerster) Também são encontradas granito e andesita em  Puma Punku.  Outras ruínas de  Tiwanaku são,  principalmente,  de

andesita e arenito. Assim, fica claro que as rochas de diorita e granito são usadas como argumento pelos teóricos dos antigos astronautas e as rochas

de arenito vermelho e andesita são usados como argumentos pelos céticos.  Nesse caso,  há vantagem para os fortianos, porque a presença de diorita

é uma evidência de algo fora do comum em Puma Punku mas a também presença de arenito e andesita não serve de argumento para os céticos. Ser-

viria de argumento se Puma Punku fosse composto exclusivamente desses materiais mais maleáveis, como eles afirmam equivocadamente.

 

      O que podemos especular com alguma segurança sobre os mistérios de Puma Punku?

 

   Se Puma Punku é tão ordinário e usual como os céticos afirmam. O  quê tem causado tanto espanto em muitos  exploradores,  estudiosos,  turistas,

curiosos e até nos nativos de Tiwanaku? Não haveria nessas ruínas algo realmente espantoso que os céticos custam a enxergar?

   Uma vez que não nos dispomos a admitir que Puma Punku é incomum, conseguiríamos,  neste caso,  identificar  algo fora do comum?  É  evidente

que, para podermos identificar fatos desconhecidos, estranhos, incomuns...  temos  que  admitir a possibilidade de  tais fatos.  É claro que,  depois de

abrirmos nossa mente, teremos que fazer uma pesquisa sóbria e talvez não encontraremos nada realmente incomum. Mas a mente de  um  pesquisa-

dor capaz sempre deve estar aberta inclusive a possibilidades que mudariam o modo como a humanidade pensa! 

   Com a mente aberta, o quê podemos encontrar de incomum nas ruínas de Puma Punku?

   Puma Punku, na realidade, está dentro de um complexo de ruínas que formam a antiga cidade  de  Tiwanaku.  Tiwanaku ainda resiste  como  uma

pequena cidade próximo às ruínas. Mas quando o conquistador espanhól  Pedro Cieza de León encontrou  Tiwanaku,  em 1549,  a cidade em ruínas,

estava desabitada. Os estudos sugerem que a antiga Tiwanacu foi abandonada por volta de 1100 EC.

   Quando os espanhóis perguntaram aos conquistados incas sobre Puma Punku os incas afirmaram que 'não foram eles que fizeram  e  nem seus an-

tepassados'. "Puma Punku foi feita pelos deuses." - continuaram. Os Incas acreditam que Puma Punku foi o lugar de onde o mundo foi criado.

    Os Aymara, um povo nativo que se estabeleceu próximo a Tiwanacu antes mesmo da conquista espanhola, possui diversas  lendas sobre como  as

pedras de Puma Punku foi contruída. Os Aymara chamam-na de Puma Punku, que no idioma aymara quer dizer "Portão do Puma". Eles dizem que

foi construída em uma única noite por uma raça de gigantes, e que as pedras foram movidas por meio de um som de trombeta.

   Essas lendas dos nativos tornam claro o seguinte:  nem os Incas e nem os  Aymaras acreditam que  Puma Punku foi constuída  por seres  humanos.

Esses dois povos, incluindo os engenhosos Incas, desconhecem qualquer tecnologia humana que possa ter realizado essa construção. Assim, criaram

lendas para explicá-las. Isso deixa claro, no mínimo, que os construtores de Puma Punku  realizaram verdadeiras  façanhas arquitetônicas entre épo-

cas pré-incas.

   Agora chegamos a um aspecto polêmico: a idade de Puma Punku, isto é, quando ela poderia ter sido construída? Teria ela sido construída antes de

Tiwanacu? Vamos aos fatos.

   Há diferenças estilístas marcantes entre Tiwanaku e Puma Punku. Aliado ao fato de que Puma Punku  se situa um tanto  distante das outras  cons-

truções, isso pode indicar que Puma Punku fora construída em uma época diferente. Mas isso não é nem mesmo cogitado pelos arqueólogos conser-

vadores, que consideram Puma Punku parte da construções da cidade. 

Podemos ver nesse mapa da antiga cidade de Tiwanacu, que foi baseada na posição das ruínas, que Puma Punku se situa distante da cidade. À cerca de 600 metros da pirâmide de Akapana.

Há diferenças estilísticas gritantes entre Puma Punku, à esquerda e, por exemplo, o templo de Kalasasaya, outra estrutura de Tiwanaku. Devido a mal-sucedidas restaurações modernas de Kalasasaya, que resultou na perda de suas características arquetetônicas originais, uma foto mais antiga (1903) foi colocada aqui para comparação. Vemos que as estruturas de Tiwanaku diferem de Puma Punku por possuir, originalmente, muros compostos por grandes pedras postas de pé uma ao lado da outra, ao estilo "Stonehenge" não havendo em nenhuma outra estrutura de Tiwanaku blocos pré-fabricados como vemos em Puma Punku. O enfeites em "+" entalhados nos blocos, as rochas "H", etc, sao exclusivas de Puma Punku.

   Esses indícios  devem  levar o  pesquisador  razoável  a  cogitar  se  Puma Punku  teria  sido

construída em uma época diferente de Tiwanaku.  Dado a importância que os Incas e os  Ay-

maras dão a essa construção em especial, em suas lendas,  é fácil suspeitar  que  Tiwanacu foi

construída  propositadamente  próximo  a  uma,  já à muito tempo construída,  Puma Punku.

Todas as construções escavadas de Tiwanaku parecem ter alguma importância espiritual, são

templos! O que tem nesse lugar em especial, tão distante do sagrado Lago Titikaka?

   No entanto,  Alexei Vanish datou a camada sedimentária onde se estabelce as fundações de

Puma Punku usando algum  material  orgânico que  desconhecemos e usando  o  método  do

carbono 14 e chegou na data de 535 e 600 EC.  Datas mais recentes  que as datações de outros

materiais orgânicos de Tiwanacu.  Bom, eu já havia mencionado problemas de contaminação

na datação de carbono 14 no caso de ruínas. Porque haveria problemas nesse caso?

   A datação de camadas de sedimentos tem sido utilizadas pela paleontologia para datar fós-

seis. Visto que um fóssil muito antigo  já se tornou rocha,  não é possível datar o fóssil direta-

mente. Então os paleontólogos procuram por materiais orgânicos nas  camadas sedimentares

onde encontraram o fóssil. Porque esse método é iadequado para ruínas de cidades antigas?

   Se imaginarmos uma região que, por algum motivo especial,  foi  povoada  constantemente

por milênios à fio, digamos 15 000 anos. Será que esses povos permitiram que  camadas sedi-

mentares fossem depositadas em suas cidades milenares? Não, eles iriam limpar das ruas da

cidade esses sedimentos! Portanto, se uma cidade foi  povoada desde a antiguidade até  tem-

pos mais recentes é inútil a idéia  de  camadas sedimentares,  pois estas  só  começariam  a se

formar à partir do momento em que a cidade foi  abandonada!  Portanto o material orgânico 

encontrado ali pode ser de épocas muito mais recentes que a época em que a cidade começou

a ser habitada.

   Já explorador,  engenheiro e  arqueólogo  Arthur  Posnansky,  nos anos 50,  ficou anos estu-

dando as ruínas de Tiwanacu.  Ele se convenceu  de  que  Tiwanaku  foi  construída  a  15 000

anos atrás! No final do período pleistoceno! Como ele chegou  a essa  conclusão?  Quando  se

deu conta de que o templo de Kalasasaya era usado como um gigantesco calendário e  obser-

vatório astronônico.  Mas este observatório  estaria alinhado com corpos celestes importantes

somente se a posição dos objetos celestes fosse tal qual era a 15 000  anos atrás.  Outro indício

e que ele achou que uma das ruínas parece ter sido um porto para barcos e novamente, aque-

la área só estaria próximo da água no período pleistoceno quando  haviam muito mais  lagos

 

   Alguns acreditam que certas estatuetas, como as de ouro acima, encontradas nas ruínas de Tiwana- ku, representem seres pré-históricos que os habi- tantes de Tiwanaku viram.

   Outros interpretam a figura abaixo, situada logo a baixo da figura principal do "Portal do Sol", como sendo um probocídeo préhistórico que habitava a região, o Toxodonte.

   Assim certos estudiosos entendem como sendo indícios de que Tiwanacu fora construída ainda em tempos pré-históricos.

nos altiplanos do que hoje em dia. (Tihuanacu, the Cradle of American Man, Arthur Posnansky, 1957)  Sua teoria  prejudicou sua  carreira  e  hoje os

céticos ridicularizam esse explorador usando como argumento a tal datação das camadas sedimentares.

   Alguns pesquisadores mais entusiasmados conseguem enxergar figuras de animais pré-hstóricos no desenho de Tiwanacu. Mas essa interpretação

fica a critério de cada um.

   Embora nenhum dos lados dessa discussão consigam evidências sólidas.  Os céticos parecem se superestimar muito em suas técnicas de  datação e

em suas interpretações. Muitas vezes parecem atuar não para estudar as ruínas mas somente para tentar desacreditar pesquisadores que fizeram de-

clarações espantosas sobre Tiwanacu e Puma Punku. Ambos os lados podem estar errados.

    Porém é certo que a possibilidade de Puma Punku ter sido construído em épocas muito mais remotas do  que se pensa  não foi refutada  eficiente-

mente  por esses  esforçados cientistas.  Qual é o  problema com a hipótese de que  Tiwanaku e  Puma Punku seja de origens  pré-históricas?  Porque

muitos resistem em aceitar essa possibilidade? Há provas bem evidentes de que os seres humanos já habitavam as Américas à 25 000 anos atrás.

   Não é tão impossivel que uns 10 000 anos depois de povoarem as Américas tenham construído, com a ajuda extraterrena  ou não, espantosas cida-

dades como Tiwanacu.

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